sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A BENÇÃO E A ALEGRIA DE SER RH.

Existe um país chamado RH. Nele mora um povo ESPECIAL: legisladores, educadores, técnicos, agentes que cuidam do pessoal.
Gente que recruta, seleciona e contrata, também paga, desconta e aposenta.
Povo que cuida da saúde, do alimento, providencia o transporte, cuida de quem bebe, de quem fuma, de quem tem problemas e pendências. Povo que treina, desenvolve cria e recicla, que briga pelo salário e pelo beneficio, conversa com o sindicato e com a direção. filé da balança entre o capital e o trabalho. Cuida de um, pensando no outro.
Gente que apesar de tantas funções práticas e burocráticas, sonha e procura conectar a alma das pessoas, reinventar a motivação, resgatar o brilho no olhar, gente que acredita no ser humano e garimpa talentos.
Seu grande desafio é fazer o concreto e sonhar o abstrato, receber na chegada e desligar na saída, satisfazer o empregado e o patrão, "um olho no padre e outro na missa", tempo de educar e tempo para punir. Plural e Singular.
A sina do RH é atuar na contradição, ser empregado esquecendo que o é, ser patrão lembrando que não o é.
Chamam este país e seu povo de RECURSOS HUMANOS, alguns dizem que chamar o homem de recurso não pega bem, inventaram Departamentos de Gente, Setor de Pessoal, nomeclaturas onde o que conta são as posturas.
Polemicas e contradições à parte, Eu seique para ser RH é reciso VOCAÇÃO, trabalhar com MISSÃO, exercer o ofício com SENSIBILIDADE e RAZÃO. Ter nervos de aços, ser régua e o compasso.

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